JORNADA MUDIAL DA JUVENTUDE E MÊS VOCACIONAL “corações ardentes e pés a caminho”.


O documento, Vocação: graça e missão, o Papa Francisco destaca o papel de cada católico no mundo de hoje, com as suas feridas e as suas esperanças, os seus desafios e as suas conquistas, a sair pelas “periferias existenciais” e os “dramas humanos”, respondendo à sua própria vocação, que se pode manifestar de forma “inesperada”.

O Papa diz: O chamamento divino ao dom de nós mesmos abre caminho gradualmente, através dum percurso: em contato com uma situação de pobreza, num momento de oração, graças a um claro testemunho do Evangelho, a uma leitura que nos abre a mente. A mensagem sublinha que “não há felicidade e plena autorrealização sem oferecer aos outros a vida nova” e, que os católicos devem “testemunhar com alegria”.

O Papa Francisco fala ainda da Igreja como uma “sinfonia vocacional”, com vários carismas e ministérios que devem estar juntos, “em saída, para irradiar no mundo a vida nova do Reino de Deus”.

O Papa Francisco escolheu como tema de Maria que partiu de uma forma apressada para se encontrar com Isabel, para iluminar a JMJ 2023. O convite que Deus faz para os jovens é de levantar-se. Ele tem presente também a palavra de Jesus ao jovem, filho da viúva de Naim que era para ele levantar-se (Lc 7,14).  

Depois do anúncio do anjo a Maria dizendo que ela seria a Mãe do Salvador e de sua resposta positiva, ela foi logo ao encontro de sua prima Isabel, porque ela prestou ajudas nos meses finais antes do nascimento do Precursor, João Batista. O encontro com o Senhor fez Maria sair de si mesma, para transmitir a mensagem da alegria, da salvação, do Salvador que se formaria nela para os outros.

O Papa Francisco afirmou que Maria torna-se modelo para os jovens que estão em movimento, que buscam os outros, são missionários, missionárias. Maria vive na condição de mulher pascal, voltada para os outros, num estado de êxodo, de saída, sobretudo para com os mais necessitados, como ela fez no momento, para a sua prima Isabel.

É preciso que os jovens vejam as necessidades das pessoas como os presos, os migrantes, as pessoas idosas, os pobres e abandonados para fazer-lhes uma visita, para ter um olhar compassivo, de amor. É preciso ultrapassar a barreira da indiferença porque ela impede a olhar o outro com alegria e com misericórdia.

O desejo do Papa é que a Jornada Mundial da juventude ajude os jovens de todas as partes do mundo a descobrirem que viver o Evangelho é viver o amor incondicional na abertura diária para os desafios atuais e, sobretudo, perceber que Deus os chama para amar e servir a Igreja.

Rezemos pelo bom êxito da JMJ e por boas e santas vocações na Igreja.

Ir. M. Helena Teixeira - Provincial MSNM

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