- 17 de fevereiro de 2021
A Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021 convida a refletir sobre o tema “Fraternidade e Diálogo: Compromisso de Amor”. E o lema “Cristo é a nossa Paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Efésios 2, 14).
Todos os anos, a Igreja do Brasil nos convida, no período da Quaresma, a viver a Campanha da Fraternidade, como forma concreta de testemunhar o Evangelho de Cristo.
O objetivo da CF é despertar para o sentido da vida
como dom e compromisso, recriando relações fecundas na família, na comunidade e
na sociedade, à luz da palavra de Deus.
A campanha tem a finalidade de “convidar comunidades de
fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para a
superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual”.
Outro ponto importante é que a CF 2021 será ecumênica, buscando o diálogo com outras denominações cristãs. Esta será a quinta Campanha Ecumênica realizada no Brasil, e o seu objetivo geral é convidar as comunidades de fé e as pessoas de boa vontade a pensarem, avaliarem e identificarem um caminhar para superar as polarizações e violências, por meio do diálogo amoroso, testemunhando a unidade da diversidade.
O texto-base foi elaborado com o intuito de demonstrar que o diálogo é o nosso melhor testemunho. Dessa maneira, destaca que Jesus nos ensina a seguir pelo caminho da unidade na diversidade.
Em um mundo marcado por casos de intolerância em diversos aspectos, certamente essa é uma mensagem mais que necessária.
"Surgiu a discussão sobre o que seria essencial no papel desempenhado pelas igrejas: o templo aberto e as celebrações numerosas ou o serviço ao próximo e à próxima?", questiona o documento.
O negacionismo também é alvo de reprovação no documento. “Discursos negacionistas sobre a realidade e fatalidade da Covid-19 são recorrentes, assim como a negação da ciência e do papel de organismos multilaterais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) ”.
O documento contextualiza parte da história da relação entre a religião e a sociedade, fazendo um paralelo com o cenário atual. O texto cita que, no Império Romano, "como estratégia militar e de conquista para manter a falsa paz, utilizavam, por vezes, a religião como instrumento de manutenção da hierarquia social". Em seguida, cita que "esse sistema de segregação e descarte de pessoas consideradas empecilhos e inúteis permanece ainda hoje".
O material aponta ainda que a juventude negra, mulheres, povos tradicionais, imigrantes, grupos diversos, "por causa de preconceito e intolerância, são classificados como não cidadãos".
Jesus pregou vida, por isso, independente do que a pessoa acredita, a vida deve ser cuidada e preservada. Ex. Jesus e a pecadora. “Eu também não te condeno...”
Vamos então, cuidar da vida desde o ventre materno até a morte natural.
ORAÇÃO DA CF 2021
Amém.
Fonte: CNBB
Ir. M. Helena Teixeira - Provincial MSNM