- 30 de setembro de 2020
Celebrado, a princípio, no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Dom Cranmer.
O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população valorizasse a leitura da Bíblia. No Brasil, a data começou a ser celebrada em 1850. A primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).
O Concílio Vaticano II com término em 1965 e, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, pelos Biblistas brasileiros, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado no Brasil em todo o mês de setembro. Acredita-se que o Dia da Bíblia é celebrado em 30 de setembro em homenagem à São Jerônimo, Doutor da Igreja Católica e conhecido por ser o primeiro tradutor da bíblia para o latim, popularizando assim, o seu conteúdo.
A Bíblia é o livro sagrado para o cristianismo, assim como o Alcorão é para o Islamismo, o Mahabharata é para o Hinduísmo e etc.
Esta data, excepcionalmente religiosa, consiste em estimular uma reflexão nos católicos para que possam estudar mais constantemente a “Palavra de Deus” presente na Bíblia. Para os cristãos católicos, a Bíblia é um “guia” de ensinamentos que orientam o modo de vida a ser seguido.
A Palavra de Deus, entre tantas outras orientações, nos convida diariamente a viver no amor e por amor.
“Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria
como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de
profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse
toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada
seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e
ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada
disso me aproveitaria.
O amor é paciente, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria,
não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se
irrita, não suporta o mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com
a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba; as profecias desaparecerão; as línguas, cessarão; a ciência, desaparecerá; porque nosso conhecemos é limitado e nossa profecia é limitada. Quando vier o que é perfeito, então o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era menino, pensava como menino; falava como menino, mas, quando for adulto, desaparecerá as coisas de menino.
Agora
vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos tal como Ele é, face a face; agora conheço em
parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior
destes é o amor”. (I Cor 13,1-13)
Ir. M. Helena Teixeira - Provincial MSNM