SETEMBRO, MÊS DA BÍBLIA

Estamos em setembro e no Brasil já é uma tradição desde 1971 que este mês seja lembrado como o “Mês da Bíblia”.

Setembro se tornou referência para o estudo e a contemplação da Palavra de Deus. Foi escolhido pelos Bispos do Brasil em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30 de setembro.

São Jerônimo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de revisar a tradução latina da Sagrada Escritura. Essa versão latina feita por esse santo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim, significa “popular” e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias.

Ao celebrar o Mês da Bíblia, a Igreja nos convida a conhecer e a viver mais a fundo a Palavra de Deus, a amá-la cada vez mais e a fazer dela, uma leitura meditada e rezada. É essencial ao discípulo missionário o contato com a Palavra de Deus para ficar solidamente firmado em Cristo e poder testemunhá-Lo no mundo presente, tão necessitado de Sua presença.

Desconhecer a Bíblia é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo. Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo, é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã, na Palavra de Deus.

A Bíblia contém tudo aquilo que Deus quis nos comunicar em relação à nossa salvação. Jesus é o centro e o coração da Sagrada Escritura. Em Jesus se cumprem todas as promessas feitas no Antigo Testamento para o povo de Deus.

Ao lê-la, não devemos nos esquecer de que Cristo é o ápice da revelação de Deus. Ele é a Palavra viva de Deus. Todas as palavras da Sagrada Escritura têm seu sentido definitivo n’Ele, porque é no mistério de Sua Morte e Ressurreição que o plano de Deus Pai para a nossa salvação se cumpre plenamente.

Já são quase 50 anos dessa tradição de dedicar um mês para o estudo mais aprofundado da Palavra de Deus.  E para esse ano de 2020 a CNBB escolheu o livro do Deuteronômio para leitura, estudo e reflexão. Tendo como lema “Abre tua mão para o teu irmão” (Dt 15,11). O livro livro do Deuteronômio é um livro rico em reflexões morais e éticas, com leis para regular as relações com Deus e com o próximo. No livro destaca-se a preocupação de promover a justiça, a solidariedade com os pobres, o órfão, a viúva e o estrangeiro. São leis humanitárias encontradas também no Código da Aliança (Ex 20-23).

 Ir. M. Helena Teixeira

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