CURSO SOBRE REALIDADE AMAZÔNICA

Em 1972 o Papa Paulo VI lembrou aos bispos da Região Amazônica que: “‘Cristo aponta para Amazônia’. Nós somos uma Igreja de Rosto Amazônico, habitada por povos de culturas e tradições diferentes do resto do Brasil, que merecem todo o nosso carinho e respeito” e recentemente o Papa Francisco volta com esse apelo à Igreja para refletir a missão em terras amazônidas, no Sínodo a ocorrer em 2019.

É também com esse apelo que vários Religiosos(as), Padres e Leigos(as) saíram de sua terra, de seu País para fazer experiência de caminharem juntos com o povo em várias realidades da região do Amazonas. Para isso, tiveram a oportunidade de participarem do Curso sobre Realidade Amazônica, onde cada um e cada uma foi convidado(a) a “tirar as sandálias”, para pisar nessa terra Santa. Do mesmo modo, foram convidados(as) a se lançar para águas mais profundas, sem medo e sem preconceito, a abraçar a causa do Reino a exemplo de Jesus Cristo, que chama, prepara e envia.

O curso foi realizado no período de 29 de janeiro a 17 de fevereiro, no Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes). Estavam presentes os novos missionários, leigos e religiosos, vindos dos diversos países para atuarem pastoralmente na Amazônia, com desejo de contribuir na caminhada da Igreja local.

O objetivo do curso é informar os agentes sobre a realidade ambiental, sócio-político e econômica, cultural e eclesial, que normalmente é realizado na primeira quinzena de fevereiro, no Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itesp), com o apoio da Comissão Episcopal Pastoral da Amazônia da CNBB. O formato do curso é de extensão universitária, com certificado pela PUC-Rio Grande do Sul. São trabalhadas disciplinas como antropologia, história, realidade, bíblia e teologia, Igreja e Pastoral.

Portanto, “a Amazônia também é Brasil, a Amazônia também é Igreja no Brasil, do seu jeito, com as suas riquezas e pobrezas, com os seus avanços e tropeços, mas com certeza é um tesouro que não pode ser esquecido, marginalizado ou até excluído dos planos, dos projetos e do coração de todos”. Diante desse apelo, que a Igreja esteja sempre aberta para acolher o grito da Amazônia e assim de acordo com o Papa Francisco, que cada um e cada uma, saia ao encontro do povo em várias realidades de missão.

 Ir. Zélia Maria Ilhéu - MSNM

Comunidade Maria Mãe da Igreja - Manaus/AM